COMO ESTE É UM BLOG COM DIRECIONAMENTO PRA BATERIA PESADA VAMOS FAZER O QUADRO "1,2,3,4,5,1000 PERGUNTAS PARA" LUIZ CARLOS LOUZADA COM ENFOQUE NA CARREIRA DELE COMO BATERA,PORQUE O CARA É O VERDADEIRO "FERNANDO PESSOA" DO UNDERGROUND E NA MINHA OPINIÃO DEVERIA USAR HETERÔNIMOS COMO O PRÓPRIO "PESSOA" PARA DISTINGUIR SUAS VÁRIAS FACETAS METÁLICAS kkkk!COMO AMIGO,COLEGA E FÃ POSSO DIZER QUE "BATATA" COMO CHAMAMOS CARINHOSAMENTE NOSSO HERÓI EM QUESTÃO;É UM BATERA DE MÃO CHEIA COM UMA PEGADA FORTE,PESADA,CARREGADA E QUE USA MUITO BEM PRATOS,TAMBORES E PEDAL DUPLO! GOSTO MUITO COMO ARRANJA PARA O INSTRUMENTO E JÁ TIVE OPORTUNIDADE DE SUCEDÊ-LO EM UM TRABALHO ONDE SINCERAMENTE PREFIRO OUVIR MIL VEZES A GRAVAÇÃO DELE DO QUE A MINHA!
OS OUTROS LADOS MUSICAIS E EMPREENDEDORES DO BATATA ESTÃO DISPONÍVEIS NA EXCELENTE ENTREVISTA CONDUZIDA PELO JPCARVALHO PARA O SEU BLOG HM BREAKDOWN CUJO LINK JÁ DISPONIBILIZO AQUI AGRADECENDO E ENALTECENDO ESSE BLOG E SEU AUTOR: http://hmbreakdown.blogspot.com.br/2014/08/luiz-carlos-louzada-workaholic.html
ENTÃO AGORA COM VOCÊS......
1, 2, 3, 4, 5 MIL PERGUNTAS PARA LUIZ CARLOS LOUZADA!
01 - O QUE FOI QUE INSPIROU VOCÊ A TOCAR BATERIA?
LUIZ CARLOS LOUZADA – Definitivamente,
minha maior inspiração foi justamente meu primo Eduardo Leal, baterista que
integrou as bandas santistas Poseidon e Alarme Falso, na 1ª metade dos anos
’80. Imagina um pré-adolescente em plena época da ditadura militar,
frequentando ensaios onde o R’n’R corria alto nos falantes!!! Vi poucos shows,
infelizmente, já que naqueles tempos, praticamente inexistiam espaços com
estrutura decente aqui na Baixada Santista, onde um “moleque” (como eu) pudesse
ir curtir um show sem que meus pais enfartassem... Hahahahahaha!!!!!
02 - QUAIS OS BATERAS QUE INSPIRARAM VOCÊ NO COMEÇO DA CARREIRA?
LCL – Meu citado primo Eduardo
Leal, claro, e “mestres” que ele me apresentou através de LPs de sua clássica
coleção, que englobava trampos de Bill Ward, Neil Peart, John Bonham, Phil
Rudd, Ian Paice, Herman Harebell, Alan White, Clive Burr, Peter Criss, Bill
Bruford, entre vários outros, sendo que estes que mencionei, me ensinaram que
um batera de Rock deve ter muita versatilidade, não se prendendo em apenas uma
vertente do R’n’R, e muitas vezes “menos é mais”, saca? Por isso, ouvia desde os
bateras que imaginariamente possuíam 6 braços, até os bateras com batidas mais
simples, e que muitas vezes, tocando de forma “econômica”, criavam a “cama”
para algumas músicas se tornarem clássicas graças aos demais arranjos (vocal,
guitarra, baixo, teclados, etc...).
03 - DENTRO DO ROCK TEM ALGUMA PREFERÊNCIA DE ESTILO?
LCL – Hoje em dia Black Metal e
Death Metal, sem sombra de dúvida. Mas não sou do tipo que “renega o passado”,
portanto, ainda mantenho minha coleção de K-7s, LPs (e EPs) e VHS com tudo que
foi a base para minha vida no Rock pesado. Digo isto, porque a partir da “era
digital” (primeiro com os cds, depois os mp3, e hoje em dia, a música em
streaming), a gente tem acesso à uma infinidade de coisas novas, mas sempre é
bom relembrar o que nos “fez a mente” quando éramos moleques, tanto que recentemente,
tive a estréia de um novo programa de webtv chamado “Vokills” justamente
baseado neste foco.
04 - COMO FOI SUA PRIMEIRA EXPERIÊNCIA COMO BATERA EM SUA PRIMEIRA BANDA E QUAL FOI?
LCL – Antes de realmente saber
tocar bateria, eu me arriscava em gravações “caseiras”, com um projeto meio
Metal, meio HC, que chamei de K.O.V., onde eu desempenhava todas as funções
(isso mesmo, uma “one-man-band”). Isso era algo em torno de ’88. Mas tudo feito
naquela época era ruim demais (Hahahahahahaha!!!!); ao mesmo tempo, também me
envolvi num projeto chamado COLAPSO, mais voltado ao Heavy Metal, onde meu
primo Ricardo Leal (irmão mais novo do Eduardo Leal) era o guitarrista/vocal.
Esse material era um pouco melhor, em termos de composições e arranjos. Depois
também me envolvi num outro projeto chamado SISTEMA NERVOSO, com um ex-colega
de trabalho (cuja proposta era mais Punk Rock) e posteriormente, tive um
projeto chamado FUCK PARASITES (voltado ao Grind/Noise) com o Antonio Damy (um
camarada de colegial). Já em ’89, eu e o Antonio montamos o ANTI-PARASITAS
(mais HC/Crust), com outros 2 amigos e passamos a levar o lance (um pouco) mais
a sério. Mas ainda houve um outro projeto, entre ‘90/’91 que foi realmente,
onde eu pude me considerar um aspirante a baterista; tratava-se do SLOW DEATH,
com integrantes do CHEMICAL DISASTER & NO SENSE. Com este projeto fiz meus
primeiros shows como baterista. Mas minha 1ª gravação em estúdio ocorreu
justamente com o K.O.V. em 1993, projeto que remontei após o fim do Slow Death
(em ’92), com caras que futuramente integraram bandas como ASMODEU, PRIMAL
THERAPY, EXPLICIT REPULSION, etc... De lá pra cá, já perdi a conta de quantas
gravações em estúdio já fiz... Hehehehehehe...
05 - VOCÊ TEM OU TINHA UMA ROTINA DE ESTUDOS OU TREINO? SE SIM, QUAL O
TIPO DE TREINO OU MÉTODO USADO?
LCL – Sinceramente, nunca tive
uma rotina de estudo ou treino. Sempre que me dava vontade de tocar batera (e
eu não estava numa sala de ensaio), apelava para a “air drum” (kkkkkkkk), já
que nunca tive uma bateria (sempre morei em apartamento). De início espancava
almofadas, e com o passar do tempo, fui tendo mais de 1 banda, para ter como
praticar batera mais vezes por semana. Cheguei a tocar em 3 ou 4 bandas
simultaneamente, e na época, isso me deixava em dia com meu preparo físico,
pois englobava ensaios e shows freqüentes. Hoje em dia, toco batera apenas em 1
grupo (no caso, o HIERARCHICAL PUNISHMENT, que mescla Death Metal e Grindcore).
***1000 - QUAL O KIT DE BATERA PREFERIDO? TEM PREFERÊNCIA POR ALGUMA MARCA, TAMANHO,
COR? E PRATOS, QUAL O SET DE PRATOS QUE USA E QUAL A MARCA PREFERIDA?
LCL – Meu kit de batera preferido
é de 6 peças: 3 tons (08”, 10” e 12”), 1 caixa (14”), 1 bumbo (22”) e 1 surdo
(16”); de todas as marcas de batera que já usei gosto bastante do som da Pearl;
no entanto, há quase 20 anos uso minha caixa da Mapex de Metal (aço) com pele
UNO HD (da Evans) na batedeira. Não me ligo muito na cor, apesar de achar que
som bagaça tem um visú mais from hell se for a cor da batera for escura
(Hahahaha!!!). Quanto aos pratos, curto bastante a Sabian; meu chimbau B8 (bronze)
de 14” dos anos ’90 falava MUITO alto nos shows (usei por mais de 15 anos o
mesmo par, até rachar!), assim como meu ride de 20” (que tenho até hoje), e
também usei muito um Splash de 10” deles; hoje uso um B8 Pro de 18” que é
sensacional e um Mini Chinese AAX de 14”. Mas já tive um Thin Crash da Zildjian
que me acompanhou por anos também, e não tenho problemas com marcas nacionais,
tanto que usei bastante um Power Crash de 18” (Solo Pro) e atualmente tenho um
Rock Crash de 19” (Rage Bass) e um chimbau de 15” da Série Personalidades
(Bacalhau), todos da Orion e que dão um ótimo resultado, principalmente ao vivo.
07 - COMO TRABALHA OS ARRANJOS DE BATERA? VARIAM DE ACORDO COM AS
BANDAS? E O KIT TAMBÉM VARIA?
LCL – Normalmente, eu sempre ouço
a sugestão do compositor da música, de como ele gostaria de ouvir a batera, no
que diz respeito às levadas para cada andamento que existir. A partir daí eu
coloco em prática e aos poucos vou elaborando as passagens intermediárias e
viradas (e ataques); vez ou outra sugiro andamentos diferentes do original,
pois nem sempre quem compõe uma base legal imagina uma batera com detalhes e
opções. E isto funcionou em todos os grupos por onde já passei; quanto ao kit de
batera, exploro sempre as 6 peças que citei, com 5 tipos de cymbals: 1 ride, 1
chyna type, 2 crash (que podem variar de tamanho, ou apenas de marca/série, o
que já proporciona uma variação de timbre) e 1 chimbau.
08 - CONTE-NOS COMO TEM SIDO O TRABALHO AO LONGO DO TEMPO EM TERMOS DE COMPOSIÇÃO E
GRAVAÇÃO DAS SUAS DIVERSAS BANDAS! MUDOU MUITO COM O PASSAR DOS ANOS?
LCL – Sim, e como mudaram... Nos
anos ’90, o baterista tinha que ter a música inteira completamente decorada e
muito bem ensaiada, antes de gravar, pois raramente era possível fazer edições.
Hoje em dia, basta seguir um “mapa” e, mesmo sem estar 100% seguro do que irá
ser gravado, é possível usar a técnica do “copy/paste” (copiar e colar), assim
como colocar a batera no “grid” (p/corrigir oscilações de tempo), então, tem
muita bateria que a gente ouve num cd, e aí quando vemos o músico ao vivo, não
ficamos muito satisfeito com o desempenho... Hehehehehehe! A tecnologia trouxe
benefícios, mas deixou muitos bateras preguiçosos... Quanto ao processo de
composição nos grupos que já toquei, é muito comum um integrante chegar na sala
de ensaio com a música “montada” (com começo, meio e fim) e durante os ajustes
de arranjo feitos com a banda toda, ensaiando e opinando, fechamos o arranjo
quando a voz já estiver com todas as divisões. Mas, claro, sempre há exceções;
o ideal é que todos do grupo fiquem satisfeitos, pois um comentário do tipo:
“Gostei mais ou menos”, significa que o cara não curtiu, então é necessário
mexer até tudo se ajustar, ou simplesmente, começar do zero uma composição e
esquecer a idéia que não estava funcionando.
09 - COMO ANALISA A CENA UNDERGROUND BRASILEIRA DURANTE A SUA CARREIRA?
LCL – O Brasil sempre foi um
celeiro de bandas de som pesado, isso desde os anos ’70. E obviamente, que o
“melhor” sempre encontrou-se no underground. Quem não frequenta shows de bandas
pequena, acaba ouvindo apenas grupos mainstream, e deixa de conhecer ótimos
músicos, que não tiveram a mesma projeção de mídia, que uma banda grande
consegue ter. E não me refiro apenas à execução do instrumentista, mas
principalmente, o fácil acesso à ele (para trocar idéias e experiências
musicais), já que na cena underground, público e músico, é tudo a mesma coisa
(não existe uma “barreira”). Por isso frequento shows de bandas onde eu possa
ver um músico esmerilhando um instrumento, e na seqüência ir bater um papo com
ele, ao passo que tem gente que só curte ir em show de “medalhão”. Como músico,
aprendi muito mais nos últimos 20 anos, conversando com outros músicos de bandas
da cena undeground, principalmente observando técnicas e aplicações em som
porrada.
10 - QUAL A VISÃO DO "UNDERGROUND BRASILEIRO" PARA OS ESTRANGEIROS
QUE ENCONTRARAM EM SUAS TURNÊS NO EXTERIOR?
LCL – Quando excursiono com o
Vulcano, onde sou vocalista há 8 anos (incluindo 2 passagens anteriores),
converso com muitos bateristas que gostariam de excursionar no Brasil, um país
“exótico” aos olhos dos gringos, mas no fundo, imagino que eles enfrentariam
muitos “perrengues” por aqui, pois a estrutura oferecida à um baterista no
Brasil, é muito inferior ao que encontramos lá fora, onde em 95% dos shows, a
batera é TODA microfonada, independente do tamanho da casa de shows e da
quantidade de público no recinto. Já no Brasil, é muito raro em um show underground,
a bateria ser microfonada, e quando há algum microfone disponível (normalmente
1 pro bumbo, e às vezes 1 p/a caixa), ainda esbarramos na falta de estudo
técnico de quem está “responsável” pela mesa de som. Por isso que ver um show de
banda underground na Europa, o som normalmente está bacana, e no Brasil,
normalmente a bateria ta “abafada” pelos amplificadores de guitarra e baixo,
além das caixas de voz. Claro que não me refiro à shows que faço com o Vulcano,
que possuem uma estrutura diferente (melhor); citei como exemplo a grande
maioria de shows da cena underground, onde o som é tiipico como se fosse de um
“ensaio aberto”. O grande lance é que na Europa, até mesmo as casas pequenas de
shows possuem TODO o equipamento necessário para que o áudio seja o melhor
possível. Aqui no Brasil, um bar muitas vezes só se preocupa em ter uma
mesinha, uma potencia, 2 PAs (meia-boca) e 1 ou 2 microfones... Mas isso tudo
faz com que nossas bandas sejam muito mais guerreiras! Hehehehehe!
11 - COMO SÃO EM GERAL AS TURNÊS ESTRANGEIRAS E QUAIS OS PAÍSES DE
MAIOR IDENTIFICAÇÃO COM O VULCANO?
LCL – Quando viajo para fora do
país com o Vulcano, felizmente sempre somos muito bem recebidos e temos a
estrutura necessária para realizarmos ótimos shows, noite após noite, independente
se a tour é de 2, 3 ou 4 semanas. Não nego que, de vez em quando, pode pintar
alguma “pseudo-roubada”, mas pra quem ralou no underground brasileiro, a gente
“tira de letra” qualquer situação inesperada (e nada melhor que o dia seguinte,
depois de uma noite drástica! Hahahahahaha!). Por todos os mais de 25 países
por onde já toquei na última década, fica difícil responder qual país pode ter
mais identificação com o Vulcano, já que o publico underground é muito fiel à
banda, de uma forma geral. Mas ainda existem países que não visitamos, e que
possuímos fãs, que nos enviam mensagens pedindo shows (como México, Argentina,
Polônia, Rússia, Grécia, China...) e, como em toda 1ª vez ao tocar num país, a
gente sempre se surpreende...
12 - COMO ANALISA O BRASIL(COMO PAÍS/POVO) EM MODO GERAL E QUAL A SUA
PERCEPÇÃO DO QUE OS GRINGOS ACHAM DO BRASIL?
LCL – Temos muito o que aprender
com os gringos em termos de educação/respeito e toda vez que voltamos de uma
tour, chegamos em casa mais ranzinzas, pois sabemos que por aqui, nada muda. Os
problemas sociais ficam escancarados enquanto os governantes fingem que fazem o
possível para cuidar da nação. A palavra “segurança” só tem peso em época de
campanha eleitoral e por aí vai... Já os gringos, sabem de tudo que é ruim que
acontece por aqui, e mesmo assim são muito esperançosos de que tudo ficará
melhor. Não passamos nos tempos modernos, por guerras que dizimaram nosso povo
(como ocorreu com paises europeus, por exemplo), mas nossa guerra social com o
narcotráfico e a criminalidade, no fim das contas, mata tanto quanto um
conflito militar...
13 - NO QUE SE BASEIA PARA
ESCREVER AS LETRAS?
LCL – Costumo escrever letras
apenas no CHEMICAL DISASTER, banda Death Metal que formei há 26 anos atrás, e
que já traz na bagagem 4 álbuns, várias demos e participações em coletâneas.
Procuro falar sobre assuntos do dia-a-dia, numa perspectiva pessimista (por isso
faço o “Metal da Morte”); no passado, o Chemical Disaster já teve letras com
conteúdo mais from hell (talvez minha influencia Black Metal tenha ficado em
evidência), mas hoje em dia, acho que é possível ter letras mais condizentes
ao próprio nome do grupo (“desastre químico”).
14 - VOCÊ LÊ COM FREQUÊNCIA? SE SIM,QUAL LIVRO, REVISTA, BLOG, EDITORIAL
QUE RECOMENDA?
LCL – Leio muito na Internet, mas
quase sempre textos ligados à música, principalmente entrevistas com bandas e
resenhas de cds. No passado, lia muito livro (ficções), HQ e revista
especializada em música (sou fanático por zines também!). Hoje em dia, com
minha vida ultra-corrida, mal tenho tempo de assistir à um tele-jornal, que
dirá parar para ler algo mais extenso... É o preço de se ficar velho e tentar
fazer mil coisas ao mesmo tempo.
COMPORTAMENTO E O PAPEL DO PÚBLICO NA TRAJETÓRIA DAS BANDAS?
LCL – Uma banda que não se
preocupa com seu público corre o risco de cair no esquecimento. Um músico, um
dia foi fã, e muitas vezes, um fã, um dia pode se tornar músico. E nada mais
gratificante para um músico do que ter seu trabalho reconhecido, portanto, numa
situação dessas, o músico por obrigação, deve ter respeito com seu público. Que
por sua vez, quando apóia realmente uma banda, comparece em shows e adquire os
produtos oficias da banda, que é uma parte da sustentação financeira de toda a
máquina artística. Já que, para produzir e gravar, uma banda tem despesas de
estúdio na maioria das vezes. E há cada dia que passa, menos condições de
suporte uma gravadora tem como oferecer aos artistas...
16 - VOCÊS TEM OUTRA ATIVIDADE ALÉM DAS BANDAS?
LCL – Além de fazer parte de 4
bandas (que possuem regularidade de ensaios, shows e gravações), trabalho em
horário administrativo (de 2ª à 6ª feira), no departamento de programação
comercial de uma emissora de tv regional. Também nos meus horários de folga,
administro 2 gravadoras (Violent Records e Bagaça Records), que juntas já
editaram mais de 50 títulos no mercado (sendo que cuido de todos os “passos”,
até mesmo a parte de Internet, estoque, lançamentos, distribuição...). Em
conjunto com a produtora JustDesign, apresento 3 programas diferentes no
webchannel Rock TV (“Trinca dus Inferno”, “Violent Review” e “Vokills”). E
ainda dou atenção à minha família, que é a base do que sou. Mas seria muito bom
se o dia tivesse 30 horas, a semana tivesse 10 dias, o mês 40 dias, etc...
Hehehehehehe...
17 - VOCÊ TEM ALGUM INTERESSE EM OUTRO TIPO DE ARTE? JÁ TEVE
EXPERIÊNCIA EM ALGUM OUTRO TIPO DE ARTE?
LCL – Sou péssimo desenhista! Ta
aí algo que seria interessante um dia me dedicar e, quem sabe, agregar esta arte
visual. Isto porque graças à música, pude melhorar meu lado escritor (compondo
letras), e ainda o lado cênico (me aventurando na experiência de trabalhar com
um canal de webtv ou mesmo com performances de palco, sendo vocalista).
18 - CONTE-NOS SE POSSÍVEL, SOBRE OS SEUS PRÓXIMOS PASSOS!
LCL – Neste exato instante, estou
com o VULCANO gravando o novo álbum de estúdio (que trará 10 músicas), e ainda
espero o lançamento do trabalho anterior cujo áudio foi concluído no início do
ano: “The Awakening of an Ancient and Wicked Soul – A Trilogy” que só não saiu
ainda, por conta de um vídeo que virá junto com o áudio (segundo palavras do
Zhema, o vídeo complementará visualmente o conceito musical deste ep), que
sairá em mini-cd e talvez em plataforma digital também. Na próxima semana
começo a gravar o 2º álbum do HIERARCHICAL PUNISHMENT, que terá em torno de 10
ou 11 músicas. O CHEMICAL DISASTER está finalizando as composições que farão
parte do split-cd que pretendemos lançar ano que vem, com nossos amigos do
WAR-HEAD (Thrash/Death da Croácia); este split-cd servira´de “aperitivo” para
nosso próximo álbum de estúdio. E, para o próximo ano, o KILL MISTER (onde
tambem sou vocalista) deve gravar algo, pois o que começou como uma banda
tributo ao Motörhead, tornou-se um grupo autoral, mesclando nossas influencias
Metal/Rock dos anos ’70 e ’80. Com a Violent Records e Bagaça Records, tenho 7
lançamentos para os próximos meses, de grupos como Sengaya, Atrito Urbano,
Resurrector, Shadows Hell, Infector Cell, Imminent Chaos, Dysasther, entre
outros na “fila”... Devo gravar a 2ª demo do LIBERTARYA, projeto que tenho com
o César Antunha (guitarrista do Dark Witch), onde sou vocalista (com letras em
português, e altamente ácidas politicamente falando, e direcionamento Heavy
Metal, com meu típico vocal gutural). Pode ser também que a Asgard
Entertainments (produtora da minha esposa, onde costumo ajudá-la) volte a
produzir eventos, mas itinerantes, atendendo à um pedido do público local, que
gostaria de ver shows de bandas da cena unerground em casas diferentes da
região.
19 - CONSIDERAÇÕES FINAIS!!
LCL – Muitíssimo obrigado, meu
camarada, por abrir espaço para falar não apenas sobre um determinado assunto,
mas sim, explorar bastante do que faço, seja com meu empenho por trás de um kit
de batera, ou falando sobre as experiências à frente de um grupo, sendo
vocalista, ou mesmo ainda, podendo comentar sobre meu envolvimento com o
mercado fonográfico (com meus 2 selos), etc... Long Live the Loud!
LOUZADA LINKS
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Violent Records
www.violentrecs.yolasite.com
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https://twitter.com/violentrecords
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Bagaça Records
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Vulcano
https://pt-br.facebook.com/VULCANOMETAL/
www.vulcanometal.com
https://vulcanometal.bandcamp.com/
https://myspace.com/vulcanobrazil
Chemical Disaster
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https://myspace.com/chemicaldisasterband
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Hierarchical Punishment
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www.last.fm/music/Hierarchical+Punishment
Asgard Entertainments
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www.asgardentertainments.blogspot.com.br
RockTV
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KILLMISTER
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https://www.facebook.com/KillMister-717184548293817/
SLOW DEATH 1991
PLAYING FOR "BLIND"
PLAYING FOR "CARNAL DESIRE"
PLAYING FOR "PREDATORY"
PLAYING FOR "PREGUH"
PLAYING FOR "REPULSÃO EXPLÍCITA"
BUSINESSMAN FOR LABELS
"ROCK TV" PROJECTS
ALBUNS
AS LUIZ USE TO SAY: LONG LIVE THE LOUD!!