sexta-feira, 28 de outubro de 2016

LUIZ CARLOS LOUZADA! A FERA DA BATERA!

LUIZ CARLOS LOUZADA,UM ÍCONE E EXPOENTE DA CENA UNDERGROUND BRAZUCA!ALÉM DE UM DOS GRANDES VOCALISTAS BRASILEIROS DE METAL  RESPEITADO MUNDIALMENTE,É UM ENTUSIASTA DA CENA!DONO DE SELOS DE GRAVAÇÃO RESPONSÁVEIS PELO LANÇAMENTO E CONSTRUÇÃO DA CARREIRA DE MUITAS BANDAS DE DIVERSOS ESTILOS DENTRO DO GÊNERO;AINDA ENCONTRA TEMPO PRA DAR SUAS CACETADAS(E QUE CACETADAS) EM VÁRIOS PROJETOS DE EXCELENTE QUALIDADE E ACLAMADOS POR CRÍTICA E PÚBLICO ESPECIALIZADOS!
COMO ESTE É UM BLOG COM DIRECIONAMENTO PRA BATERIA PESADA VAMOS FAZER O QUADRO "1,2,3,4,5,1000 PERGUNTAS PARA" LUIZ CARLOS LOUZADA COM ENFOQUE NA CARREIRA DELE COMO BATERA,PORQUE O CARA É O VERDADEIRO "FERNANDO PESSOA" DO UNDERGROUND E NA MINHA OPINIÃO DEVERIA USAR HETERÔNIMOS COMO O PRÓPRIO "PESSOA" PARA DISTINGUIR SUAS VÁRIAS FACETAS METÁLICAS kkkk!COMO AMIGO,COLEGA E FÃ POSSO DIZER QUE "BATATA" COMO CHAMAMOS CARINHOSAMENTE NOSSO HERÓI EM QUESTÃO;É UM BATERA DE MÃO CHEIA COM UMA PEGADA FORTE,PESADA,CARREGADA E QUE USA MUITO BEM PRATOS,TAMBORES E PEDAL DUPLO! GOSTO MUITO COMO ARRANJA PARA O INSTRUMENTO E JÁ TIVE OPORTUNIDADE DE SUCEDÊ-LO EM UM TRABALHO ONDE SINCERAMENTE PREFIRO OUVIR MIL VEZES A GRAVAÇÃO DELE DO QUE A MINHA!
OS OUTROS LADOS MUSICAIS E EMPREENDEDORES DO BATATA ESTÃO DISPONÍVEIS NA EXCELENTE ENTREVISTA CONDUZIDA PELO JPCARVALHO PARA O SEU BLOG HM BREAKDOWN CUJO LINK JÁ DISPONIBILIZO AQUI AGRADECENDO E ENALTECENDO ESSE BLOG  E SEU AUTOR: http://hmbreakdown.blogspot.com.br/2014/08/luiz-carlos-louzada-workaholic.html

ENTÃO AGORA COM VOCÊS......
1, 2, 3, 4, 5 MIL PERGUNTAS PARA LUIZ CARLOS LOUZADA!


01 - O QUE FOI QUE INSPIROU VOCÊ A TOCAR BATERIA?
LUIZ CARLOS LOUZADA – Definitivamente, minha maior inspiração foi justamente meu primo Eduardo Leal, baterista que integrou as bandas santistas Poseidon e Alarme Falso, na 1ª metade dos anos ’80. Imagina um pré-adolescente em plena época da ditadura militar, frequentando ensaios onde o R’n’R corria alto nos falantes!!! Vi poucos shows, infelizmente, já que naqueles tempos, praticamente inexistiam espaços com estrutura decente aqui na Baixada Santista, onde um “moleque” (como eu) pudesse ir curtir um show sem que meus pais enfartassem... Hahahahahaha!!!!!

02 - QUAIS OS BATERAS QUE INSPIRARAM VOCÊ NO COMEÇO DA CARREIRA?
LCL – Meu citado primo Eduardo Leal, claro, e “mestres” que ele me apresentou através de LPs de sua clássica coleção, que englobava trampos de Bill Ward, Neil Peart, John Bonham, Phil Rudd, Ian Paice, Herman Harebell, Alan White, Clive Burr, Peter Criss, Bill Bruford, entre vários outros, sendo que estes que mencionei, me ensinaram que um batera de Rock deve ter muita versatilidade, não se prendendo em apenas uma vertente do R’n’R, e muitas vezes “menos é mais”, saca? Por isso, ouvia desde os bateras que imaginariamente possuíam 6 braços, até os bateras com batidas mais simples, e que muitas vezes, tocando de forma “econômica”, criavam a “cama” para algumas músicas se tornarem clássicas graças aos demais arranjos (vocal, guitarra, baixo, teclados, etc...).

03 - DENTRO DO ROCK TEM ALGUMA PREFERÊNCIA DE ESTILO?
LCL – Hoje em dia Black Metal e Death Metal, sem sombra de dúvida. Mas não sou do tipo que “renega o passado”, portanto, ainda mantenho minha coleção de K-7s, LPs (e EPs) e VHS com tudo que foi a base para minha vida no Rock pesado. Digo isto, porque a partir da “era digital” (primeiro com os cds, depois os mp3, e hoje em dia, a música em streaming), a gente tem acesso à uma infinidade de coisas novas, mas sempre é bom relembrar o que nos “fez a mente” quando éramos moleques, tanto que recentemente, tive a estréia de um novo programa de webtv chamado “Vokills” justamente baseado neste foco.

04 - COMO FOI SUA PRIMEIRA EXPERIÊNCIA COMO BATERA EM SUA  PRIMEIRA BANDA E QUAL FOI?
LCL – Antes de realmente saber tocar bateria, eu me arriscava em gravações “caseiras”, com um projeto meio Metal, meio HC, que chamei de K.O.V., onde eu desempenhava todas as funções (isso mesmo, uma “one-man-band”). Isso era algo em torno de ’88. Mas tudo feito naquela época era ruim demais (Hahahahahahaha!!!!); ao mesmo tempo, também me envolvi num projeto chamado COLAPSO, mais voltado ao Heavy Metal, onde meu primo Ricardo Leal (irmão mais novo do Eduardo Leal) era o guitarrista/vocal. Esse material era um pouco melhor, em termos de composições e arranjos. Depois também me envolvi num outro projeto chamado SISTEMA NERVOSO, com um ex-colega de trabalho (cuja proposta era mais Punk Rock) e posteriormente, tive um projeto chamado FUCK PARASITES (voltado ao Grind/Noise) com o Antonio Damy (um camarada de colegial). Já em ’89, eu e o Antonio montamos o ANTI-PARASITAS (mais HC/Crust), com outros 2 amigos e passamos a levar o lance (um pouco) mais a sério. Mas ainda houve um outro projeto, entre ‘90/’91 que foi realmente, onde eu pude me considerar um aspirante a baterista; tratava-se do SLOW DEATH, com integrantes do CHEMICAL DISASTER & NO SENSE. Com este projeto fiz meus primeiros shows como baterista. Mas minha 1ª gravação em estúdio ocorreu justamente com o K.O.V. em 1993, projeto que remontei após o fim do Slow Death (em ’92), com caras que futuramente integraram bandas como ASMODEU, PRIMAL THERAPY, EXPLICIT REPULSION, etc... De lá pra cá, já perdi a conta de quantas gravações em estúdio já fiz... Hehehehehehe...

05 - VOCÊ TEM OU TINHA UMA ROTINA DE ESTUDOS OU TREINO? SE SIM, QUAL O TIPO DE TREINO OU MÉTODO USADO?
LCL – Sinceramente, nunca tive uma rotina de estudo ou treino. Sempre que me dava vontade de tocar batera (e eu não estava numa sala de ensaio), apelava para a “air drum” (kkkkkkkk), já que nunca tive uma bateria (sempre morei em apartamento). De início espancava almofadas, e com o passar do tempo, fui tendo mais de 1 banda, para ter como praticar batera mais vezes por semana. Cheguei a tocar em 3 ou 4 bandas simultaneamente, e na época, isso me deixava em dia com meu preparo físico, pois englobava ensaios e shows freqüentes. Hoje em dia, toco batera apenas em 1 grupo (no caso, o HIERARCHICAL PUNISHMENT, que mescla Death Metal e Grindcore).

***1000 - QUAL O KIT DE BATERA PREFERIDO? TEM PREFERÊNCIA POR ALGUMA MARCA, TAMANHO, COR? E PRATOS, QUAL O SET DE PRATOS QUE USA E QUAL A MARCA PREFERIDA?
LCL – Meu kit de batera preferido é de 6 peças: 3 tons (08”, 10” e 12”), 1 caixa (14”), 1 bumbo (22”) e 1 surdo (16”); de todas as marcas de batera que já usei gosto bastante do som da Pearl; no entanto, há quase 20 anos uso minha caixa da Mapex de Metal (aço) com pele UNO HD (da Evans) na batedeira. Não me ligo muito na cor, apesar de achar que som bagaça tem um visú mais from hell se for a cor da batera for escura (Hahahaha!!!). Quanto aos pratos, curto bastante a Sabian; meu chimbau B8 (bronze) de 14” dos anos ’90 falava MUITO alto nos shows (usei por mais de 15 anos o mesmo par, até rachar!), assim como meu ride de 20” (que tenho até hoje), e também usei muito um Splash de 10” deles; hoje uso um B8 Pro de 18” que é sensacional e um Mini Chinese AAX de 14”. Mas já tive um Thin Crash da Zildjian que me acompanhou por anos também, e não tenho problemas com marcas nacionais, tanto que usei bastante um Power Crash de 18” (Solo Pro) e atualmente tenho um Rock Crash de 19” (Rage Bass) e um chimbau de 15” da Série Personalidades (Bacalhau), todos da Orion e que dão um ótimo resultado, principalmente ao vivo.

07 - COMO TRABALHA OS ARRANJOS DE BATERA? VARIAM DE ACORDO COM AS BANDAS? E O KIT TAMBÉM VARIA?
LCL – Normalmente, eu sempre ouço a sugestão do compositor da música, de como ele gostaria de ouvir a batera, no que diz respeito às levadas para cada andamento que existir. A partir daí eu coloco em prática e aos poucos vou elaborando as passagens intermediárias e viradas (e ataques); vez ou outra sugiro andamentos diferentes do original, pois nem sempre quem compõe uma base legal imagina uma batera com detalhes e opções. E isto funcionou em todos os grupos por onde já passei; quanto ao kit de batera, exploro sempre as 6 peças que citei, com 5 tipos de cymbals: 1 ride, 1 chyna type, 2 crash (que podem variar de tamanho, ou apenas de marca/série, o que já proporciona uma variação de timbre) e 1 chimbau.

08 - CONTE-NOS COMO TEM SIDO O TRABALHO AO LONGO DO TEMPO EM TERMOS DE COMPOSIÇÃO E GRAVAÇÃO DAS SUAS DIVERSAS BANDAS! MUDOU MUITO COM O PASSAR DOS ANOS?
LCL – Sim, e como mudaram... Nos anos ’90, o baterista tinha que ter a música inteira completamente decorada e muito bem ensaiada, antes de gravar, pois raramente era possível fazer edições. Hoje em dia, basta seguir um “mapa” e, mesmo sem estar 100% seguro do que irá ser gravado, é possível usar a técnica do “copy/paste” (copiar e colar), assim como colocar a batera no “grid” (p/corrigir oscilações de tempo), então, tem muita bateria que a gente ouve num cd, e aí quando vemos o músico ao vivo, não ficamos muito satisfeito com o desempenho... Hehehehehehe! A tecnologia trouxe benefícios, mas deixou muitos bateras preguiçosos... Quanto ao processo de composição nos grupos que já toquei, é muito comum um integrante chegar na sala de ensaio com a música “montada” (com começo, meio e fim) e durante os ajustes de arranjo feitos com a banda toda, ensaiando e opinando, fechamos o arranjo quando a voz já estiver com todas as divisões. Mas, claro, sempre há exceções; o ideal é que todos do grupo fiquem satisfeitos, pois um comentário do tipo: “Gostei mais ou menos”, significa que o cara não curtiu, então é necessário mexer até tudo se ajustar, ou simplesmente, começar do zero uma composição e esquecer a idéia que não estava funcionando.

09 - COMO ANALISA A CENA UNDERGROUND BRASILEIRA DURANTE A SUA CARREIRA?
LCL – O Brasil sempre foi um celeiro de bandas de som pesado, isso desde os anos ’70. E obviamente, que o “melhor” sempre encontrou-se no underground. Quem não frequenta shows de bandas pequena, acaba ouvindo apenas grupos mainstream, e deixa de conhecer ótimos músicos, que não tiveram a mesma projeção de mídia, que uma banda grande consegue ter. E não me refiro apenas à execução do instrumentista, mas principalmente, o fácil acesso à ele (para trocar idéias e experiências musicais), já que na cena underground, público e músico, é tudo a mesma coisa (não existe uma “barreira”). Por isso frequento shows de bandas onde eu possa ver um músico esmerilhando um instrumento, e na seqüência ir bater um papo com ele, ao passo que tem gente que só curte ir em show de “medalhão”. Como músico, aprendi muito mais nos últimos 20 anos, conversando com outros músicos de bandas da cena undeground, principalmente observando técnicas e aplicações em som porrada.

10 - QUAL A VISÃO DO "UNDERGROUND BRASILEIRO" PARA OS ESTRANGEIROS QUE ENCONTRARAM EM SUAS TURNÊS NO EXTERIOR?
LCL – Quando excursiono com o Vulcano, onde sou vocalista há 8 anos (incluindo 2 passagens anteriores), converso com muitos bateristas que gostariam de excursionar no Brasil, um país “exótico” aos olhos dos gringos, mas no fundo, imagino que eles enfrentariam muitos “perrengues” por aqui, pois a estrutura oferecida à um baterista no Brasil, é muito inferior ao que encontramos lá fora, onde em 95% dos shows, a batera é TODA microfonada, independente do tamanho da casa de shows e da quantidade de público no recinto. Já no Brasil, é muito raro em um show underground, a bateria ser microfonada, e quando há algum microfone disponível (normalmente 1 pro bumbo, e às vezes 1 p/a caixa), ainda esbarramos na falta de estudo técnico de quem está “responsável” pela mesa de som. Por isso que ver um show de banda underground na Europa, o som normalmente está bacana, e no Brasil, normalmente a bateria ta “abafada” pelos amplificadores de guitarra e baixo, além das caixas de voz. Claro que não me refiro à shows que faço com o Vulcano, que possuem uma estrutura diferente (melhor); citei como exemplo a grande maioria de shows da cena underground, onde o som é tiipico como se fosse de um “ensaio aberto”. O grande lance é que na Europa, até mesmo as casas pequenas de shows possuem TODO o equipamento necessário para que o áudio seja o melhor possível. Aqui no Brasil, um bar muitas vezes só se preocupa em ter uma mesinha, uma potencia, 2 PAs (meia-boca) e 1 ou 2 microfones... Mas isso tudo faz com que nossas bandas sejam muito mais guerreiras! Hehehehehe!

11 - COMO SÃO EM GERAL AS TURNÊS ESTRANGEIRAS E QUAIS OS PAÍSES DE MAIOR IDENTIFICAÇÃO COM O VULCANO?
LCL – Quando viajo para fora do país com o Vulcano, felizmente sempre somos muito bem recebidos e temos a estrutura necessária para realizarmos ótimos shows, noite após noite, independente se a tour é de 2, 3 ou 4 semanas. Não nego que, de vez em quando, pode pintar alguma “pseudo-roubada”, mas pra quem ralou no underground brasileiro, a gente “tira de letra” qualquer situação inesperada (e nada melhor que o dia seguinte, depois de uma noite drástica! Hahahahahaha!). Por todos os mais de 25 países por onde já toquei na última década, fica difícil responder qual país pode ter mais identificação com o Vulcano, já que o publico underground é muito fiel à banda, de uma forma geral. Mas ainda existem países que não visitamos, e que possuímos fãs, que nos enviam mensagens pedindo shows (como México, Argentina, Polônia, Rússia, Grécia, China...) e, como em toda 1ª vez ao tocar num país, a gente sempre se surpreende...

12 - COMO ANALISA O BRASIL(COMO PAÍS/POVO) EM MODO GERAL E QUAL A SUA PERCEPÇÃO DO QUE OS GRINGOS ACHAM DO BRASIL?
LCL – Temos muito o que aprender com os gringos em termos de educação/respeito e toda vez que voltamos de uma tour, chegamos em casa mais ranzinzas, pois sabemos que por aqui, nada muda. Os problemas sociais ficam escancarados enquanto os governantes fingem que fazem o possível para cuidar da nação. A palavra “segurança” só tem peso em época de campanha eleitoral e por aí vai... Já os gringos, sabem de tudo que é ruim que acontece por aqui, e mesmo assim são muito esperançosos de que tudo ficará melhor. Não passamos nos tempos modernos, por guerras que dizimaram nosso povo (como ocorreu com paises europeus, por exemplo), mas nossa guerra social com o narcotráfico e a criminalidade, no fim das contas, mata tanto quanto um conflito militar...

13 -  NO QUE SE BASEIA PARA ESCREVER AS LETRAS?
LCL – Costumo escrever letras apenas no CHEMICAL DISASTER, banda Death Metal que formei há 26 anos atrás, e que já traz na bagagem 4 álbuns, várias demos e participações em coletâneas. Procuro falar sobre assuntos do dia-a-dia, numa perspectiva pessimista (por isso faço o “Metal da Morte”); no passado, o Chemical Disaster já teve letras com conteúdo mais from hell (talvez minha influencia Black Metal tenha ficado em evidência), mas hoje em dia, acho que é possível ter letras mais condizentes ao próprio nome do grupo (“desastre químico”).

14 - VOCÊ LÊ COM FREQUÊNCIA? SE SIM,QUAL LIVRO, REVISTA, BLOG, EDITORIAL QUE RECOMENDA?
LCL – Leio muito na Internet, mas quase sempre textos ligados à música, principalmente entrevistas com bandas e resenhas de cds. No passado, lia muito livro (ficções), HQ e revista especializada em música (sou fanático por zines também!). Hoje em dia, com minha vida ultra-corrida, mal tenho tempo de assistir à um tele-jornal, que dirá parar para ler algo mais extenso... É o preço de se ficar velho e tentar fazer mil coisas ao mesmo tempo.

 15 - QUAL A RELAÇÃO DAS BANDAS COM O SEU PÚBLICO E COMO VÊ O
COMPORTAMENTO E O PAPEL DO PÚBLICO NA TRAJETÓRIA DAS BANDAS?
LCL – Uma banda que não se preocupa com seu público corre o risco de cair no esquecimento. Um músico, um dia foi fã, e muitas vezes, um fã, um dia pode se tornar músico. E nada mais gratificante para um músico do que ter seu trabalho reconhecido, portanto, numa situação dessas, o músico por obrigação, deve ter respeito com seu público. Que por sua vez, quando apóia realmente uma banda, comparece em shows e adquire os produtos oficias da banda, que é uma parte da sustentação financeira de toda a máquina artística. Já que, para produzir e gravar, uma banda tem despesas de estúdio na maioria das vezes. E há cada dia que passa, menos condições de suporte uma gravadora tem como oferecer aos artistas...

16 - VOCÊS TEM OUTRA ATIVIDADE ALÉM DAS BANDAS?
LCL – Além de fazer parte de 4 bandas (que possuem regularidade de ensaios, shows e gravações), trabalho em horário administrativo (de 2ª à 6ª feira), no departamento de programação comercial de uma emissora de tv regional. Também nos meus horários de folga, administro 2 gravadoras (Violent Records e Bagaça Records), que juntas já editaram mais de 50 títulos no mercado (sendo que cuido de todos os “passos”, até mesmo a parte de Internet, estoque, lançamentos, distribuição...). Em conjunto com a produtora JustDesign, apresento 3 programas diferentes no webchannel Rock TV (“Trinca dus Inferno”, “Violent Review” e “Vokills”). E ainda dou atenção à minha família, que é a base do que sou. Mas seria muito bom se o dia tivesse 30 horas, a semana tivesse 10 dias, o mês 40 dias, etc... Hehehehehehe...

17 - VOCÊ TEM ALGUM INTERESSE EM OUTRO TIPO DE ARTE? JÁ TEVE EXPERIÊNCIA EM ALGUM OUTRO TIPO DE ARTE?
LCL – Sou péssimo desenhista! Ta aí algo que seria interessante um dia me dedicar e, quem sabe, agregar esta arte visual. Isto porque graças à música, pude melhorar meu lado escritor (compondo letras), e ainda o lado cênico (me aventurando na experiência de trabalhar com um canal de webtv ou mesmo com performances de palco, sendo vocalista).

18 - CONTE-NOS SE POSSÍVEL, SOBRE OS SEUS PRÓXIMOS PASSOS!
LCL – Neste exato instante, estou com o VULCANO gravando o novo álbum de estúdio (que trará 10 músicas), e ainda espero o lançamento do trabalho anterior cujo áudio foi concluído no início do ano: “The Awakening of an Ancient and Wicked Soul – A Trilogy” que só não saiu ainda, por conta de um vídeo que virá junto com o áudio (segundo palavras do Zhema, o vídeo complementará visualmente o conceito musical deste ep), que sairá em mini-cd e talvez em plataforma digital também. Na próxima semana começo a gravar o 2º álbum do HIERARCHICAL PUNISHMENT, que terá em torno de 10 ou 11 músicas. O CHEMICAL DISASTER está finalizando as composições que farão parte do split-cd que pretendemos lançar ano que vem, com nossos amigos do WAR-HEAD (Thrash/Death da Croácia); este split-cd servira´de “aperitivo” para nosso próximo álbum de estúdio. E, para o próximo ano, o KILL MISTER (onde tambem sou vocalista) deve gravar algo, pois o que começou como uma banda tributo ao Motörhead, tornou-se um grupo autoral, mesclando nossas influencias Metal/Rock dos anos ’70 e ’80. Com a Violent Records e Bagaça Records, tenho 7 lançamentos para os próximos meses, de grupos como Sengaya, Atrito Urbano, Resurrector, Shadows Hell, Infector Cell, Imminent Chaos, Dysasther, entre outros na “fila”... Devo gravar a 2ª demo do LIBERTARYA, projeto que tenho com o César Antunha (guitarrista do Dark Witch), onde sou vocalista (com letras em português, e altamente ácidas politicamente falando, e direcionamento Heavy Metal, com meu típico vocal gutural). Pode ser também que a Asgard Entertainments (produtora da minha esposa, onde costumo ajudá-la) volte a produzir eventos, mas itinerantes, atendendo à um pedido do público local, que gostaria de ver shows de bandas da cena unerground em casas diferentes da região. 

19 - CONSIDERAÇÕES FINAIS!!

LCL – Muitíssimo obrigado, meu camarada, por abrir espaço para falar não apenas sobre um determinado assunto, mas sim, explorar bastante do que faço, seja com meu empenho por trás de um kit de batera, ou falando sobre as experiências à frente de um grupo, sendo vocalista, ou mesmo ainda, podendo comentar sobre meu envolvimento com o mercado fonográfico (com meus 2 selos), etc... Long Live the Loud!


LOUZADA LINKS


https://pt-br.facebook.com/luizcarlos.louzada.7

Violent Records
www.violentrecs.yolasite.com
https://soundcloud.com/violent-records
https://www.youtube.com/user/violentrecs
https://twitter.com/violentrecords
www.violentrecs.blogspot.com.br
https://myspace.com/violentrecs

Bagaça Records
www.bagacarecs.blogspot.com.br

Vulcano
https://pt-br.facebook.com/VULCANOMETAL/
www.vulcanometal.com
https://vulcanometal.bandcamp.com/
https://myspace.com/vulcanobrazil

Chemical Disaster
https://www.facebook.com/chemicaldisasterband/
https://chemicaldisaster.bandcamp.com/
https://myspace.com/chemicaldisasterband
https://itunes.apple.com/us/album/third-world/id1032002617

Hierarchical Punishment
https://www.facebook.com/hierarchicalpunishmentband/
http://www.soundclick.com/bands/default.cfm?bandID=600438
www.purevolume.com/hierarchicalpunishment
https://myspace.com/hierarchicalpunishment
www.last.fm/music/Hierarchical+Punishment

Asgard Entertainments
https://m.facebook.com/asgardentertainments/
www.asgardentertainments.blogspot.com.br

RockTV
https://www.facebook.com/rocktvbrazil
https://www.youtube.com/channel/UCx4tRU0B5IhOVqscv2qINTw/videos

KILLMISTER
http://baixadametal.blogspot.com.br/2016/08/kill-mister-projeto-com-membros-do.html
https://www.facebook.com/KillMister-717184548293817/




                                                             SLOW DEATH 1991


PLAYING FOR "BLIND"
 

PLAYING FOR "CARNAL DESIRE"

PLAYING FOR "PREDATORY"

PLAYING FOR "PREGUH"

PLAYING FOR "REPULSÃO EXPLÍCITA"


BUSINESSMAN FOR LABELS

"ROCK TV"  PROJECTS

ALBUNS

 

AS LUIZ USE TO SAY: LONG LIVE THE LOUD!!





Um comentário:

  1. animal, só isso que posso dizer, inclusive pela citação às bandas poseidon e alarme falso, ambas com meu brother edu, super batera, celino no bass e mauro (lenda) nas gtrs!!! eu tb era um muleque e já andava por lá!!!! demais bixu, parabéns aos loucos de plantão!! Long live to LOuD!!!!

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